segunda-feira, 2 de maio de 2011

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"Com quase o triplo do número de participantes da primeira edição, 2º Biciclotucatu traz força e comunhão para o movimento."


A concentração começou com clima amigável de integração das pessoas da cidade com os estudantes da Unesp que aderiram ao ato.


Enquanto conversavamos sobre as necessidades do ciclista em Botucatu, pouco à pouco, mais participantes chegavam. Minutos antes do horário de partida combinado, já constituiamos um grupo de 13 pessoas. Nos reunimos em roda, nos apresentamos uns aos outros e decidimos alguns pontos básicos da ação, como as frases que gritariamos, a disposição dos ciclistas nas vias, o trajeto e a velocidade.


Dada a largada, seguimos nosso caminho da Avenida Dom Lúcio sentido Castelinho. Alguns fatos marcantes: Senhores na frente do Café Avenida exclamavam "Cuidado com o bancário!" fazendo menção ao atropelamento da Massa Crítica em Porto Alegre. Uma motorista agressiva e revoltada pedia passagem alegando que havia trabalhado o dia inteiro e que garantia que nenhum dos manifestantes havia feito o mesmo, ao passo que todos cumpriram com suas responsabilidades durante o dia e no momento estavam ali, não pra prejudicar ninguém e sim para despertar um olhar para a bicicleta e a necessidade de buscarmos alternativas para o transporte. Ela foi abordada pacificamente pelos manifestantes que explicaram o propósito da ação e convidada a tomar um desvio. Em frente a A Líbanesa as pessoas das mesas nas calçadas aplaudiram o movimento. No cruzamento da Avenida Dom Lúcio com a Rua Campos Salles o motorista nos deu passagem, mesmo com o semáforo fechado para nós, e parabenizou o ato. Deixando a Avenida Dom Lúcio paramos as bicicletas para observar o congestionamento que se desfazia e bradar os lemas: "Uma bicicleta, um carro a menos!", "Mais amor, menos motor!" e "Mais adrenalina, meno gasolina!".


No sentido da Praça Brasil Japão a passagem é tranquila pelas ruas pouco movimentadas. Ao passarmos na frente de um bar, depois do coro "Uma bicicleta, um carro a menos!", fomos surpreendidos pelos senhores frequentadores do estabelecimento com colocações do tipo "Vai trabalhar vagabundo!", mas o ocorrido só nos despertou risos por perceber tamanha contradição nessa fala. Chegamos à Praça Brasil Japão comemorando mais essa realização e fazendo os preparativos para o Sarau e a Feira das Trocas.


O Sarau foi repleto de atrações divertidas e contagiantes. Tivemos uma banda formada na hora, números de malabarismo, poesia, capoeira, forró e muita interação com o público da praça. A Feira das Trocas foi lançada, mesmo não dando muito público, ela já está inserida nas atividades. Ao término das atividades, nos reunimos e decidimos o próximo trajeto satisfeitos com o sucesso dessa segunda edição.







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